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25.5.09

diário de bordo

23/05/2009 - Porto Alegre:
por volta das 5 da manhã despertamos para os preparativos e deslocamento para a PUC, afinal, as 6h30 o nosso transporte estaria saindo. doce ilusão, só porque desta vez estávamos todos a espera no horário, o ônibus atrasou.
logo depois das 7 partimos com destino a São Lourenço do Sul. viagem tranquila, parada pro café da manhã, volta a estrada. chegada ao destino. somos aguardados por um jornalista, que quer tirar uma foto da turma nos dar alguns exemplares do jornal local, onde constamos em uma nota.
O Sr. Secretário de Turismo nos recebe e faz uma explanação sobre seu trabalho como secretário municipal, e também como presidente da agencia de desenvolvimento da Costa Doce. sim, é daquelas pessoas que te faz acreditar que um outro mundo é possível.
perto das 12 horas nos dirigimos para o almoço, em um lugar com uma paisagem belíssima, às margens da laguna dos patos. muita comida, sobremesa e fotos depois, partimos para Rio Grande. no meu imaginário estávamos a 20 minutos de Rio Grande, mas na verdade eram pouco menos de duas horas de distância. momentos de sono.
Rio Grande: guiados por uma senhora que eu não indicaria para amigos, vamos ao Museu Oceanográfico, e além dos peixinhos, leões marinhos e pinguins, encontramos os amigos de Santa Maria e mais paisagens encantadoras. city tour pelo centro histórico, ida ao porto e, depois de dar adeuzinho à guia, seguimos para o hotel. muito muito bacana, o primeiro hotel da praia do cassino. nada como estar um pouquinho na horizontal depois de um longo dia. mas ele ainda não acabou. jantamos em uma lancheria/pizzaria/chopperia, que não tinha chopp nem lanches e onde tivemos um probleminha com as pizzas. mas confesso que elas eram ó-te-mas!
todos alimentados partimos para um pouco de diversão (mais). colegas mais curiosos descobriram um estabelecimento que comercializava cerveja por um valor um tanto atrativo, e é lógico que por lá paramos por uns bons litros. brincadeiras e risadas são praticamente inevitáveis com este grupo e lá estávamos nós, no canteiro central da rua principal, fazendo brincadeiras e apreciando a cerveja, digo, a noite do Cassino. voltamos ao hotel, que localizava-se em frente a uma pracinha. voltamos aos 6 anos, quando todos adoravam balanços, gangorras e escorregadores. pronto, eu estava completamente satisfeita e voltei ao quarto. houve quem tivesse disposição para andar mais 11 quadras e chegar em uma 'casa noturna'.
reunião dos preguiçosos no meu quarto - e aqui paro pra analisar que, em qualquer grupo que eu saia, geralmente é o meu quarto o escolhido pra bagunça. sono, e fomos dormir.

24/05/2009 - Cassino:
novamente não é possível dormir tantas horas quanto meu corpo gostaria. café da manhã com os colegas, e todas aquelas estórias da noite anterior para lembrar. encontrava-me ótima, houve quem estivesse com dor de cabeça, de estômago e quem ainda estivesse um tanto alcoolizado. partimos com destino a Pelotas.
aqui sim, sabia que tínhamos aproximadamente 1 hora e meia para chegar. como era esperado, a maioria do pessoal adormece e tudo segue tranquilo até uma freiada brusca e uma buzina diferenciada que acorda geral. ao acordar dos sonolentos o motorista começa a dar ré. logo na sequencia passa a pouquíssimos metros de nós um trem, com muitíssimos vagões. sim, nosso motora não o tinha visto e, logo ele abre a porta do bus e começa a se explicar. todo assustado diz: 'nós merecemos uma morte mais doce!' e, desde então, passa a ser o seu Paulo da morte doce - e a morte doce passa a fazer parte do nosso dicionário de pérolas.

chegamos a pelotas. mais city tour pelo centro histórico. adoro essas cidades que exalam história em seus prédios, praças, monumentos e, é melhor ainda quando os guias tem conhecimento pra passar. muita cultura depois, paramos na catedral. um lugar incrível, 'decorado' por um dos pintores mais consagrados do estado. uma sensação muito boa, até rezei. e vamos para o almoço na praia do laranjal. que lugar paradisíaco!
um verdadeiro show de paisagens esta saída.
tudo muito rápido, ainda temos agendamentos a cumprir. seguimos com destino à charqueada São João, local onde foram gravadas cenas da minissérie "A casa das 7 mulheres", e onde, há muito tempo atrás, era produzido o charque que outrora fora base da economia da região. lugar que remete ao passado, rico em detalhes e cheio de histórias. dali partimos para mais um museu e depois para uma doçaria. e eu na tpm, tinha direito de comer o que quisesse sem culpas.
alguns doces depois, iniciamos o percurso de volta a porto alegre. bons momentos de sono, até a parada para comer - não, não estamos em regime de engorda, mas a empresa de transporte exige que paremos para o motorista alimentar-se. depois daí o sono foi espantado. mais de duas horas conversando sobre formaturas, futuro dos turismólogos, futuro do brasil, política entre muitas outras coisas.
tínhamos feito um amigo secreto na ida, e à 3 minutos da chegada na puc o revelamos de forma um tanto diferenciada, mas pensando bem, somos uma turma um tanto fora dos padrões.
missão cumprida, roteiro feito, risadas dadas, cultura adquirida.
só falta chegar em casa. cada um pra um lado e comigo mais duas colegas. ônibus, aquele que pegamos todos os dias. pouco movimento, de repente começamos a observar o movimento de dois senhores depois da roleta, e o desentendimento com o cobrador. uma senhora os ajuda e eles passam pra trás. na hora de descer um dos homens volta a roleta e deixa algumas moedas. foi o suficiente pro cobrador se irritar, tentar dar uma lição de moral na senhora que pagou a passagem dos dois e se dirigir ao corredor, querendo intimidar as duas pessoas. momentos de tensão, todas as pessoas do ônibus saem dos seus lugares e vão pra frente, com medo da briga. depois que os passageiros começam a interagir, o motorista abre a porta e os rapazes descem. ao reclamar de uma colega - com toda a razão, pois o cobrador havia colocado em risco a integridade de todos os passageiros do ônibus - ele volta ao seu lugar irritado e continua a discussão, dizendo que não tínhamos razão pra estar assustados e que se quiséssemos era pra ligar pra EPTC e fazermos a reclamação. informou inclusive seu nome. logo em seguida, começou a dizer que nós havíamos o deixado nervoso e que não tinha mais condições de trabalhar. resultado: o motorista não iria mais pegar passageiros e o 'pobre cobrador irritadinho e descontrolado' continuou acreditando que havia agido certo ao querer brigar no corredor do bus.
descemos do ônibus rindo e sem acreditar na situação.

sim, sim, merecíamos uma morte muito mais doce!

*Alice é uma estudante de turismo e usuária do transporte público. posta aqui depois de saídas de campo e barracos dentro do 353.

4 comentários:

Rafael disse...

bem vinda à realidade do transporte (e não falo só do público aquele de todo dia)...

hehe

Ci disse...

Eu sempre presencio barracos em ônibus! Só preciso me segurar pra não estourar rindo... vai q numa dessas sobra pra mim....

Fala garoto, fala garota. disse...

era viagem de faculdade?
se era demais, a minha foi uma só, mas única! aproveita a fase!!!!

alice disse...

Rafa e Ci: onibus = menos pontos de phinesse... hahaha

Andressa: sim, era uma das minhas milhares de saídas da facul. Eu aproveito sim, pódexa!;]