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30.1.09

É cada notícia...

Li por ai que fizeram um rosário “perpétuo” (o perpétuo deles dura 30 dias) para que as pessoas rezem pro governo do Obama. Ótimo! A galerinha sem muito pra fazer vai encontrar um passatempo tentando encontrar uma brecha para agendar a reza - pois, segundo a própria notícia, os horários estão escassos -, e ainda mandar um pensamento positivo pro cara. Até ai, apesar do negócio ser um tanto bizarro, tudo ok, né?! O que acontece é que vão rezar também contra as pesquisas com células-tronco - afinal, a ciência e a medicina são coisas do demo e, se a pessoa está doente, ela tem mais é que morrer mesmo -, contra os homossexuais, contra o aborto, entre outras cositas mas.
Depois o carinha lá de cima se irrita e põe abaixo igrejas cheias de gente dentro e ninguém sabe o porquê.

É cada religião...

Vai querer agendar uma rezinha?

26.1.09

e na tv

meio acordada, meio dormindo, escuto:

"a dor é sinal de que ainda se está vivo!"

lição: hora de dormir! ¬¬

Definição

Noite de sábado, sem grandes pretensões, clima ameno, cias. divertidas e, depois de tantos outros assuntos, desenvolve-se o diálogo:

- Cada signo tem uma frase, um verbo, enfim, algo que o define...

- Verdade?

- É sim.

- Eu não sei qual é o meu.

Em momentos de ócio eis que me dou ao trabalho de procurar a tal definição, e adivinhem?

Escorpião: ‘eu domino’

Coincidência? hahaha




13.1.09

my plans

Ela não ia. Em aproximadamente 7 minutos já estava “pronta” no carro, indo buscar o outro. Ele não demorou apenas os seus 7 minutos. Alguns costumeiros sorrisos e as costumeiras estórias que sempre existem, por mais que a convivência entre eles seja grande. Aquele era mais um passeio sem grandes expectativas, apenas para aproveitar os momentos de ócio que as férias da universidade proporcionam, e pra ela sentir que é possível ter vida depois das 18h. Caminho cheio de belezas que o pôr-do-sol traz aos olhos. Chegou ao destino. Mais risadas, caminhadas, vitrines, vontades, pequenas decepções corriqueiras, comida, vitrines novamente, livros e finalmente, um filme, que apareceu de repente na “programação” daquela noite. Ela, de antemão, sabia que o filme possivelmente lhe causaria lágrimas, mas queria assistir. Risadas, muitas, das mais gostosas possíveis. Gargalhadas, diversas, e uma relação enorme com personagens já conhecidos. Como esperado: lágrimas. Ela tem uma facilidade imensa de colocá-las pra fora e, mesmo que o filme não ocasionasse naturalmente, ela, no fundo daquela sala escura, iria cedo ou tarde derramá-las, pois estava em dias inexplicavelmente sensíveis. A trama desenrolou-se e, por mais que tentasse, ficava difícil não linkar a história à “vida real”. E aos poucos aquela menina começou a questionar se um dia aquilo não poderia ser a sua verdade. Aquele foi o cão que ela sempre sonhou ter. Aqueles seriam os filhos que ela queria? Não, ela não queria filhos! Mas apesar de todo o trabalho, ali eles pareciam ser tão fofos ... E nesses momentos questionamentos surgiam com maior intensidade do que o cão encontrava coisas para roer e, quase na mesma velocidade das lagrimas que brotavam daquelas grandes janelas. Foi-se o filme, ela entendeu que ainda não havia chegado a hora de ter o seu tão querido e sonhado cão, mas, havia resolvido que, um dia essa hora chegaria. E quanto aos filhos e aquela vida que inicialmente todas as meninas sonham? Bem, esses ainda não se sabe se chegarão ou não em sua vida. E pra encerrar a sessão com brilhantismo, e com muito mais lágrimas, um último questionamento:
Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?
E a alma, que outrora tinha por certas algumas definições, agora saltitava, como a pipoca no início da sessão. A luz acendeu-se, o rosto aos poucos voltou a sua expressão habitual, porém, como já dizia o sábio Einstein "a mente que se abre a uma nova idéia, jamais voltará ao seu tamanho original".

8.1.09

Mesmo que mude

Quase o mesmo lugar na praia, as mesmas pessoas, as super risadas, a areia no pé, a champagne na mão, as ondinhas, a sensação de “acabou!” gerando aquele nervoso... Mas nem tudo estava tão igual. Um fim de ano sem torrões do sol, sem melancolias, sem aspirações. O abraço era o mesmo (aquele da lista dos tops), porém cheio de sentimentos diferentes dos que já vivenciei.

Livre, finalmente livre.

Obrigada Papai do Céu por mostrar o quão forte e, ao mesmo tempo, frágil é possível ser. E por colocar tanta gente importante no caminho.

2009 veio com seus primeiros dias um tanto cinzas para um novo ano e pr’um verão, porém coloridos pelas boas cias. Um ano que não promete nada, porque as promessas geralmente geram expectativas desnecessárias. “Necessário, somente o necessário”, este certamente é o meu lema de 2009.