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30.5.09

pra contrabalancear

depois de ter o que acredito ser minha primeira enxaqueca da vida e, de um sábado preguiçoso e chuvoso, umas pitadinhas de humor irão fazer bem.



*Alice deve ter baixa imunidade, por isso resfria-se incontáveis vezes durante essas mudanças de temperatura. posta aqui quando a chuva a impede de sair de casa.

29.5.09

da série: dúvidas

o que é melhor: ir na sexta-feira - último dia útil do mês-, ou na segunda - 1º dia útil - naquele banco que sempre te recebe bem, de portas abertas e que entende que tu é cliente e que é papel dele te atender bem?
na dúvida, deixo pra segunda.
orem por mim!
*Alice em seu modo mais irônico possível. posta aqui quando "dá na telha"

28.5.09

pesar


"as flores de plástico não morrem"

[...]

mas minhas pimentinhas não resistiram.

*Alice cuidava das pimentinhas como se fossem suas filhas, inclusive as viu colorir. posta aqui quando não tem mais quem colocar no sol durante as manhãs.

25.5.09

diário de bordo

23/05/2009 - Porto Alegre:
por volta das 5 da manhã despertamos para os preparativos e deslocamento para a PUC, afinal, as 6h30 o nosso transporte estaria saindo. doce ilusão, só porque desta vez estávamos todos a espera no horário, o ônibus atrasou.
logo depois das 7 partimos com destino a São Lourenço do Sul. viagem tranquila, parada pro café da manhã, volta a estrada. chegada ao destino. somos aguardados por um jornalista, que quer tirar uma foto da turma nos dar alguns exemplares do jornal local, onde constamos em uma nota.
O Sr. Secretário de Turismo nos recebe e faz uma explanação sobre seu trabalho como secretário municipal, e também como presidente da agencia de desenvolvimento da Costa Doce. sim, é daquelas pessoas que te faz acreditar que um outro mundo é possível.
perto das 12 horas nos dirigimos para o almoço, em um lugar com uma paisagem belíssima, às margens da laguna dos patos. muita comida, sobremesa e fotos depois, partimos para Rio Grande. no meu imaginário estávamos a 20 minutos de Rio Grande, mas na verdade eram pouco menos de duas horas de distância. momentos de sono.
Rio Grande: guiados por uma senhora que eu não indicaria para amigos, vamos ao Museu Oceanográfico, e além dos peixinhos, leões marinhos e pinguins, encontramos os amigos de Santa Maria e mais paisagens encantadoras. city tour pelo centro histórico, ida ao porto e, depois de dar adeuzinho à guia, seguimos para o hotel. muito muito bacana, o primeiro hotel da praia do cassino. nada como estar um pouquinho na horizontal depois de um longo dia. mas ele ainda não acabou. jantamos em uma lancheria/pizzaria/chopperia, que não tinha chopp nem lanches e onde tivemos um probleminha com as pizzas. mas confesso que elas eram ó-te-mas!
todos alimentados partimos para um pouco de diversão (mais). colegas mais curiosos descobriram um estabelecimento que comercializava cerveja por um valor um tanto atrativo, e é lógico que por lá paramos por uns bons litros. brincadeiras e risadas são praticamente inevitáveis com este grupo e lá estávamos nós, no canteiro central da rua principal, fazendo brincadeiras e apreciando a cerveja, digo, a noite do Cassino. voltamos ao hotel, que localizava-se em frente a uma pracinha. voltamos aos 6 anos, quando todos adoravam balanços, gangorras e escorregadores. pronto, eu estava completamente satisfeita e voltei ao quarto. houve quem tivesse disposição para andar mais 11 quadras e chegar em uma 'casa noturna'.
reunião dos preguiçosos no meu quarto - e aqui paro pra analisar que, em qualquer grupo que eu saia, geralmente é o meu quarto o escolhido pra bagunça. sono, e fomos dormir.

24/05/2009 - Cassino:
novamente não é possível dormir tantas horas quanto meu corpo gostaria. café da manhã com os colegas, e todas aquelas estórias da noite anterior para lembrar. encontrava-me ótima, houve quem estivesse com dor de cabeça, de estômago e quem ainda estivesse um tanto alcoolizado. partimos com destino a Pelotas.
aqui sim, sabia que tínhamos aproximadamente 1 hora e meia para chegar. como era esperado, a maioria do pessoal adormece e tudo segue tranquilo até uma freiada brusca e uma buzina diferenciada que acorda geral. ao acordar dos sonolentos o motorista começa a dar ré. logo na sequencia passa a pouquíssimos metros de nós um trem, com muitíssimos vagões. sim, nosso motora não o tinha visto e, logo ele abre a porta do bus e começa a se explicar. todo assustado diz: 'nós merecemos uma morte mais doce!' e, desde então, passa a ser o seu Paulo da morte doce - e a morte doce passa a fazer parte do nosso dicionário de pérolas.

chegamos a pelotas. mais city tour pelo centro histórico. adoro essas cidades que exalam história em seus prédios, praças, monumentos e, é melhor ainda quando os guias tem conhecimento pra passar. muita cultura depois, paramos na catedral. um lugar incrível, 'decorado' por um dos pintores mais consagrados do estado. uma sensação muito boa, até rezei. e vamos para o almoço na praia do laranjal. que lugar paradisíaco!
um verdadeiro show de paisagens esta saída.
tudo muito rápido, ainda temos agendamentos a cumprir. seguimos com destino à charqueada São João, local onde foram gravadas cenas da minissérie "A casa das 7 mulheres", e onde, há muito tempo atrás, era produzido o charque que outrora fora base da economia da região. lugar que remete ao passado, rico em detalhes e cheio de histórias. dali partimos para mais um museu e depois para uma doçaria. e eu na tpm, tinha direito de comer o que quisesse sem culpas.
alguns doces depois, iniciamos o percurso de volta a porto alegre. bons momentos de sono, até a parada para comer - não, não estamos em regime de engorda, mas a empresa de transporte exige que paremos para o motorista alimentar-se. depois daí o sono foi espantado. mais de duas horas conversando sobre formaturas, futuro dos turismólogos, futuro do brasil, política entre muitas outras coisas.
tínhamos feito um amigo secreto na ida, e à 3 minutos da chegada na puc o revelamos de forma um tanto diferenciada, mas pensando bem, somos uma turma um tanto fora dos padrões.
missão cumprida, roteiro feito, risadas dadas, cultura adquirida.
só falta chegar em casa. cada um pra um lado e comigo mais duas colegas. ônibus, aquele que pegamos todos os dias. pouco movimento, de repente começamos a observar o movimento de dois senhores depois da roleta, e o desentendimento com o cobrador. uma senhora os ajuda e eles passam pra trás. na hora de descer um dos homens volta a roleta e deixa algumas moedas. foi o suficiente pro cobrador se irritar, tentar dar uma lição de moral na senhora que pagou a passagem dos dois e se dirigir ao corredor, querendo intimidar as duas pessoas. momentos de tensão, todas as pessoas do ônibus saem dos seus lugares e vão pra frente, com medo da briga. depois que os passageiros começam a interagir, o motorista abre a porta e os rapazes descem. ao reclamar de uma colega - com toda a razão, pois o cobrador havia colocado em risco a integridade de todos os passageiros do ônibus - ele volta ao seu lugar irritado e continua a discussão, dizendo que não tínhamos razão pra estar assustados e que se quiséssemos era pra ligar pra EPTC e fazermos a reclamação. informou inclusive seu nome. logo em seguida, começou a dizer que nós havíamos o deixado nervoso e que não tinha mais condições de trabalhar. resultado: o motorista não iria mais pegar passageiros e o 'pobre cobrador irritadinho e descontrolado' continuou acreditando que havia agido certo ao querer brigar no corredor do bus.
descemos do ônibus rindo e sem acreditar na situação.

sim, sim, merecíamos uma morte muito mais doce!

*Alice é uma estudante de turismo e usuária do transporte público. posta aqui depois de saídas de campo e barracos dentro do 353.

22.5.09

quando não são os 30 telefonemas/dia que lembram


impressionante como os pequenos gestos do dia a dia (sem hífen agora?!) nos levam às mais diversas lembranças. ontem mesmo conversava com algumas amigas e falávamos sobre o comportamento das pessoas, que geralmente tem alguma ligação com suas vivências do passado, com o que experienciaram¹ na infância principalmente. concordo com elas, sei que Freud explica muita coisa, e que mamãe é uma das grandes responsáveis pela pessoa que me tornei. e assim sucessivamente as mães estão muitíssimo vinculadas às suas proles e a forma que irão encarar o mundo.
mas não era esse o assunto inicial. resolvi escrever apenas porque, apesar dela ter me acordado as 7h30 e me feito descer as escadas duas vezes, lembrei-a com muito carinho quando ao me dar ‘bom-dia’ minha colega chamou-me como ela me chama.


¹ meu word diz que essa palavra non ecziste, nesse caso precisarei avisar alguns professores


*Alice desde criança não teve apelidos públicos, seu paizinho a chamava de ‘nana’ e sua mãe de ‘ale’. posta aqui quando está com os hormônios a flor da pele e também quando suas colegas a fazem lembrar da mamis.

18.5.09

relacione as afirmações

1. questão de estatística:
situação: meio-dia, dia lindo, azulzinho e você sai de casa.

probabilidade de chuva quando:

b. você tem uma sombrinha na bolsa/mochila.
o. você tira a sombrinha da bolsa/mochila.

(b) 0% e você é um tonto que fica carregando objetos inuteis pra passear.
(o) 100% se f#@%$ negrinho, chuva forte e contínua.


*Alice adora levar sua sombrinha pra passear, mas as vezes resolve quebrar a rotina. posta aqui depois que sua colega faz uma boa ação e a livra de um belíssimo banho de chuva.

desejo

frase proferida inúmeras vezes durante o semestre, sempre as segundas e quartas-feiras:

- adoraria ter esse homem¹ no meu quarto.


*Alice tem várias crises de insônia e, em contraponto, tem um sono tremendo ao escutar a voz de seu ¹professor de humanismo e cultura religiosa, posta aqui quando não tem sono e está longe dele.

16.5.09

quando o mundo dá o recado

neste caso, é o vizinho mesmo, com seu irreparável gosto musical...

Pode chorar mais eu não volto pra você,
Pode chorar você não vai me convencer,
Pode chorar você se lembra o quanto eu chorei por você?

[...]Você não sabe o que é amar,
Você não sabe o que é amor,
Acha que é somente ficar, ficar, ficar,
E se rolar, rolou.

Não se maltrata o coração,
De quem não merece sofrer,
Não vou ficar na solidão de mão em mão,
Assim como você...

ps: essa desgraça não sai da minha cabeça, música ruim é soda.
ps2: me sinto muito feliz em, pelo menos, não ter a menor idéia de quem é o infeliz que 'canta' isso.

*Alice vai para casa da mamis no findi, posta aqui quando é contemplada com o requinte musical da vizinhança, e no pior dos casos, quando enquadra fatos de sua vida nesse show de horror.

13.5.09

¿vale?

"tudo vale a pena quando a alma não é pequena"

o problema é que as vezes a alma é tão pequena que a pena perde completamente o sentido.


*Alice se irrita com determinadas atitudes sem pé nem cabeça, chuta o balde aqui nos estressantes dias de chuva.

9.5.09

mi madre


nunca foi daquelas controladoras, chatas e metidas. sempre me deu a liberdade que eu precisei, nunca me prendeu, e não lembro de grandes proibições.
ela usava roupas hilárias e me obrigava a tirar fotos com todos os convidados no meu aniversário depois do parabéns - e antes do bolo. em locais públicos, era só olhar com o canto do olho que eu entendia a mensagem.
não é com ela que divido meus tormentos da faculdade, os do coração, tampouco a maior parte do meu tempo.
mas eu sei que ela sempre vai estar ali. naquele mesmo lugar, todas as vezes que eu precisar. quando chego em casa, ela tá com a comidinha pronta, toda preocupada porque alguma coisa não ficou como o planejado. volta da padaria dizendo que comprou 2 pãezinhos pra eu comer no café da manhã, porque sabe que gosto.
me liga todos os dias - mais de uma vez -, fala, fala, fala, quer saber se eu já acordei, se tomei café, se tenho comido coisas saudáveis, se estou precisando de alguma coisa, se quero algo do mercado, me conta coisas cotidianas, e eu geralmente não tenho disposição pra tanta informação. mas sei que é bem possível que eu seja exatamente igual daqui há alguns anos.
dizem que elas só mudam de endereço, mas acho que cada uma tem sua peculiaridade, e a minha é toda especial.

feliz dia das mães para as mamães e, em especial para minhas mães e vós emprestadas!


*Alice deixou há pouco de dormir todos os dias na casa de sua mamãe, escreve aqui antes daquele dia que foi feito em sua homenagem ou depois de tomar café da tarde com ela.

7.5.09

valeu aí pessoa do rim perfurado!



é impressionante como a sensibilidade é inversamente proporcional a saúde do ser humano. pelo menos assim acontece comigo. o fato de entregar seu corpo a um grupo de médicos (não, não, não srs. leitores, não pensem bobagens/orgias) deixa as pessoas um tanto enfraquecidas, com sensação de impotência.
ai tu chega na sala de espera do bloco cirúrgico e vê que tem um montão de pessoas em situação igual ou pior a tua, e mesmo assim, o abatimento não vai embora.
estive umas 2 horas na sala de espera, e mais uns minutinhos de adrenalina pura trocando a roupa por uma linda camisola verde, os all stars por umas coisinhas tipo as que os smurfs usavam, tirando todo e qualquer objeto metálico do corpo (piercings! =/) e aguardando com um maravilhoso e aconchegante lençol branquinho no sofá, na sala pré-cirurgica. eis que, aparece um médico - que, se analisar agora (que já estou vestida normalmente e sem tremer que nem vara verde) era bem bonito - me informando que acabara de chegar um moço na emergência e que teríamos que adiar a minha ingênua cirurgia, pois o rapaz havia perfurado o rim.
troco meu maravilhoso modelito e volto pra casa, sem os 15 dias de repouso absoluto e sem aquele montão de remédios.
a cirurgia? sim, precisarei dela. mas pelo menos o meu amigo médico concordou comigo em fazê-la em julho, período no qual estarei em férias da universidade.

valeu amigão com a perfuração! melhoras!!!

*Alice estava morrendo de medo de refazer uma cirurgia, e super chateada por perder tantos dias de aula - no momento em que o semestre bomba - e de seu novo estágio, posta aqui sempre que tá carente, ou quando o cara de rim perfurado permite que ela não tome anestesia geral.

5.5.09

pingos de sabedoria [parte II]

'ado, aado, cada um no seu quadrado'

no dia que as pessoas entenderem esse 'versinho' tão simples, acabam a maioria dos problemas do mundo.


*Alice acha que ninguém precisa de melancia no pescoço pra se auto-afirmar perante o universo, desabafa sempre que sua tpm manda.

2.5.09

não se paga



inocência e pureza não tem preço

ai ai ai, muito lindinho!


ps: vi esse vídeo num blog mto bacana.

*Alice não está criativa para criar uma frase para este local.