outro dia vivenciei um domingo paulista, com paulistas fazendo churrasco. diferente? completamente. e por quê? porque não foram treinados ou, porque não fez parte de seu ambiente de desenvolvimento fazer um churrasco como nós aqui fazemos. é ruim? não, nesse caso é apenas diferente.
porém, em alguns outros cenários (não os econômicos – piada interna), o fato de ter “paulista no churrasco”, ou “jabuti na árvore” – como diria um professor – pode gerar um imenso transtorno, perda de tempo, e acabar com a eficiência dos processos.
imagine um jabuti, com seu andar lento e toda aquela paciência característica. agora o coloque numa árvore, onde, no mínimo, ele deveria movimentar-se para não cair – deixando de fora toda a gama de atividades que o rapaz deveria fazer para manter seu galho nas condições em que o recebeu. difícil pro jabuti não?
pois atualmente vejo uma infinidade de árvores com jabutis, e penso: porque não deixam as pessoas em seu habitat natural? algumas coisas são compreensíveis nesse cenário (não disse que são aceitáveis), algumas coisas, não todas! entendo que técnica é fundamental para as atividades que não tem manuais de instruções, para operar coisas que não são quadradinhas e nas quais um simples fluxograma não consegue mostrar toda a complexidade existente. é claro que o conhecimento também pode se desenvolver através da prática, para isso o jabuti deve estar interessado. e vejo montes e montes deles por ai, que não querem nem saber do que está acontecendo a sua volta.
e como ficam as árvores? com os galhos enfraquecidos (jabutis são pesados!), sem balançar e sem oferecer toda aquela segurança e tranqüilidade que outrora lhe eram características.
não me surpreenderá que, daqui a pouco, os jabutis comecem a cair na cabeça das pessoas que descansam inocentemente debaixo das 'inofensivas' árvores.
*Alice mudou do país das maravilhas para o dos jabutis, e não está contente. posta aqui quando ligações lhe tiram o sono às 8 da manhã de um feriado.
porém, em alguns outros cenários (não os econômicos – piada interna), o fato de ter “paulista no churrasco”, ou “jabuti na árvore” – como diria um professor – pode gerar um imenso transtorno, perda de tempo, e acabar com a eficiência dos processos.
imagine um jabuti, com seu andar lento e toda aquela paciência característica. agora o coloque numa árvore, onde, no mínimo, ele deveria movimentar-se para não cair – deixando de fora toda a gama de atividades que o rapaz deveria fazer para manter seu galho nas condições em que o recebeu. difícil pro jabuti não?
pois atualmente vejo uma infinidade de árvores com jabutis, e penso: porque não deixam as pessoas em seu habitat natural? algumas coisas são compreensíveis nesse cenário (não disse que são aceitáveis), algumas coisas, não todas! entendo que técnica é fundamental para as atividades que não tem manuais de instruções, para operar coisas que não são quadradinhas e nas quais um simples fluxograma não consegue mostrar toda a complexidade existente. é claro que o conhecimento também pode se desenvolver através da prática, para isso o jabuti deve estar interessado. e vejo montes e montes deles por ai, que não querem nem saber do que está acontecendo a sua volta.
e como ficam as árvores? com os galhos enfraquecidos (jabutis são pesados!), sem balançar e sem oferecer toda aquela segurança e tranqüilidade que outrora lhe eram características.
não me surpreenderá que, daqui a pouco, os jabutis comecem a cair na cabeça das pessoas que descansam inocentemente debaixo das 'inofensivas' árvores.
*Alice mudou do país das maravilhas para o dos jabutis, e não está contente. posta aqui quando ligações lhe tiram o sono às 8 da manhã de um feriado.
4 comentários:
Acho que nesse caso, o melhor a fazer é sair debaixo da árvore e assistir a queda dos jabutis bem de longe. Enquanto isso, sofram os galhos...
Ótimo texto guria!
Opa, muito obrigado! Siga lendo.
Confesso que li apenas este teu primeiro texto aqui por pura e completa falta de segundos sobrando. E uma vez que, do que vi, gostei, ficarei de olho. Realmente, bom texto. E não encare isso como um mero "rebote" do tipo "parabéns também". Tuas palavras ficaram de fato bem colocadas. Paulista e churrasco, jaboti na árvore, jornalista rico e eu torcer pro Grêmio... Alguns exemplos de coisas que não fecham, invariavelmente.
E quem sabe um dia nós quadrúpedes tenhamos que voltar lá para o alto. Pulando de galho em galho.
Evolução?
Viva a prolixidade! Vivaaa!
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