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22.9.09

o dia no qual eu poderia ter ido ao lami

aparentemente um simples sábado no qual eu teria uma tarefa diferenciada: falar sobre o meu curso para jovens do ensino médio, tentando mostrar o que os bacharéis em turismo fazem, em que área atuam, como está o mercado de trabalho, etc, etc e etc.
na prática, um pouco diferente. era um sábado de passe livre (medo). fui à PUC, falei horas sobre a minha área de atuação, respondi aos mais variados questionamentos daqueles jovens - que na maioria das vezes não tem a menor noção de que esta escolha, em princípio, implicará (e muito) no resto de suas vidas. respondi também aos questionamentos dos pais, preocupados com o futuro de seus filhos. quem estaria no papel mais difícil? difícil responder.
minha tarefa acabou. pelo menos a primeira do dia. a próxima seria encontrar algo material que pudesse expressar algo imaterial. meu anjo faria aniversário no dia seguinte e eu precisava encontrar um presente. nada tão difícil assim, mas também não tão simples.
o problema do passe livre retorna. lotado? não, aquele ônibus estava muito além do lotado. mas eu e mais alguns heróis fomos bem mais fortes e resistimos.
cheguei ao shopping (que, em consequencia do passe livre, também lotado), e fui direto pra  loja com a qual me identifico horrores. nesse momento já em cia. de um outro amigo. encontramos um presente útil, legal, moderno, era ele. só precisava de um complemento, algo um pouquinho mais pessoal. compramos e saímos a procura de outra coisa.
ao sair da loja começo a 'filosofar' (maldito semestre!?) e analiso que o presente que acabara de comprar e, que em princípio era algo incrível, poderia muito bem ser inútil e detestado pelo fulaninho (vulgo anjo).
ok, ok, estavamos em busca de outro presente, então a calma foi mantida.
loja após loja, as pessoas tem o péssimo hábito de perguntar 'o que você está procurando' e eu não tinha uma resposta a dar a essas pessoas. queria encontrar aquela coisa que fosse perfeita. simples. as compras devem ser assim. depois de muito (MUITO) caminhar, eis que lembrei que fulaninho me pediu um presente há alguns dias atrás. ma-ra-vi-lha!
e quem falou que no shopping teria esse presente?!
vamos a outro lugar - já com pena dos meus acompanhantes, mas era necessário - e a questão do (maldito) passe livre retorna.
fomos em 3 paradas diferentes, e tenho a impressão de que assim que saíamos de uma, o ônibus esperado passava. foram alguns diversos minutos esperando, até que, nos revoltamos e resolvemos ir pra casa caminhando.
a tarde rendeu hor-ro-res de risadas. e a minha busca incessante não parou por aí. fui a todos os ateliês existentes no caminho (e nos fora do caminho também). na minha última tentativa, já esgotada depois de todo aquele dia, entrei na loja e disparei:
- vocês tem artigos masculinos moça?
- não, não temos.
- então me veja um cinto bem bonito.
saindo da loja, minhas cias. questionaram a respeito do presente, no que eu disse:
-ah, não tinha nada, então comprei um pra mim. porque depois de tudo isso, eu mereço.

chego em casa, coloco o champagne gelar, me arrumo e aguardo meu anjinho chegar. explico pra ele toda a minha saga em busca do presente, bebemos o champagne e depois saio felicíssima, com meu cinto novo.

*alice adora quando seus amigos saem do inferno astral. procura por presentes que consigam representar 0,001% de seus sentimentos e, como murphy faz questão de fazer cia. acaba perdendo um bom tempo com isso. posta aqui quando, pelo menos, o presente é bem aceito.

2 comentários:

Rafael disse...

comentário único: ADOREI TUDO!

Fala garoto, fala garota. disse...

O melhor deve ter sido mesmo compartilhar o champagne. Me deu ideia... Bju!